A saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris é um retrocesso?

Para professora da Trevisan Escola de Negócios, decisão fragiliza o compromisso global em um momento em que os impactos da crise climática já são sentidos de forma intensa e desigual ao redor do mundo.

O presidente Donald Trump anunciou novamente a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, destacando sua visão de que o tratado internacional continua prejudicando a economia americana. Trump afirmou que os compromissos climáticos impostos pelo acordo colocam barreiras ao crescimento industrial do país e favorecem nações como China e Índia, que, segundo ele, têm obrigações menos rigorosas. 

Para a professora Talita Martins, do MBA em ESG e Impact da Trevisan Escola de Negócios, a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris representa um retrocesso significativo no enfrentamento das mudanças climáticas. “Como o segundo maior emissor de gases de efeito estufa no mundo, os Estados Unidos têm uma responsabilidade global inegável. O Acordo de Paris foi um marco histórico, reunindo quase 200 países em um esforço coletivo para limitar o aquecimento global e proteger nosso planeta”, diz. 

Essa decisão, de acordo com a especialista, fragiliza o compromisso global em um momento em que os impactos da crise climática já são sentidos de forma intensa e desigual ao redor do mundo. “Furacões, secas e enchentes não respeitam fronteiras, nem ideologias, pois os danos atingem a todos.  Mais do que nunca, é fundamental reafirmar a importância do compromisso coletivo e da liderança responsável. O meio ambiente não tem partido e as decisões de hoje moldam as condições de vida das próximas gerações”, completa. 

WhatsApp Fale com nossos consultores
Desenvolvido por: UmDigital